De tanto me repetir nos braços alheios, eles se tornam meus: polvilíneos, sequenciais, quantitativos.
De tanto evitar o vazio que meus próprios e únicos braços me desamparam, me evito, envolto e não volto.
No novelo de braços que só aumenta, formo ferida, casca, e me mantenho casta no núcleo que me guarda de mim.
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