14 de nov. de 2018

Ao meu amor não consumido (que me consome)

Eu penso em você esporadicamente, mas a intensidade nessas vezes é tanta que demoro dias para me recuperar.
Eu só estou sentada aqui pensando sobre o seu beijo e sobre você (por que foi que nós nunca nos beijamos mesmo?).
De tudo, me resta uma impressão e uma certeza:
- eu nunca amei ninguém antes de você;
- eu nunca amarei ninguém depois de você.
Não porque não gostaria, mas pela impossibilidade mesmo. Você é impossível.
Agora passo a desejar muito que um dia você volte. Estes dias são um looping de tristezas intermináveis e vontades inalcançáveis. Insaciada, sua presença rarefeita me deixa insaciada.
Todas essas palavras já devem ter sido ditas vezes não contáveis, mas só tenho essas pra tentar traduzir (agora já tô falando com você pelo texto, imaginando que um dia magicamente você lerá e voltará pra mim).
Agora me lembro de novo que só nos vimos uma vez. Um par de horas que se tornaram tudo.
Uma criança me disse ontem que as pessoas precisam saber que nada é tudo que se quer. Eu não sei se eu sei.

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