11 de jan. de 2012


(... )O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas, pretas, amarelas.
Pra que tanta perna, meu Deus?
Pergunta meu coração.
Porém meu olhos 
não perguntam nada (...)

Meus olhos apenas olham toda a movimentação, pessoas indo, pessoas vindo... pra onde, não se sabe. Mas meu coração está inquieto. E inquieto todo o meu corpo, minha carne que, sabendo-se viva, não pode saber-se mais do que isso.
Em todo saber insiste um limite e, por ora, o que sei é que palpito. Nada mais. E o nada faz-se tudo.

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